Acho que estou perdendo as forças. Perdendo o chão. Não sinto mais minhas pernas, nem meus ombros, e muito menos meu pescoço. O que está acontecendo?!
Preciso de um banho. Me sinto suja. Preciso lavar de mim essa sujeira grossa que se juntou na minha pele, e abaixo dela, ao longo da minha vida. E eu me esfrego com força com aquela esponja áspera e aquele sabonete meio fedido que mata quase todas as bactérias, mas não adianta. Eu preciso de um produto que retire as minhas células doentes e me faça feliz outra vez. Porque às vezes eu não consigo sentir nada.
É mais ou menos isso. O nada. O nada me atinge e eu fico de pensamento solto, deixando de viver aquilo que anseio todos os dias. A minha vontade de viver e de ser feliz e de engolir o mundo some e se transforma numa coisa sem forma, sem cor. E eu já não ouço som algum e quando me dou de conta, já passou metade do dia.
E eu choro baixinho porque não aproveitei mais um dia, mais uma semana, mais um ano. O ano já está acabando e eu penso todas as noites naquilo que eu conquistei nestes quase 365 dias: Completamente nada. Mas no fundo eu choro com um pouquinho de satisfação por a noite ter chegado e eu não precisar mais me preocupar em fazer aquelas coisas que eu gostaria de ter tido ânimo para fazer. O dia já acabou mesmo! E daqui a pouco vem o outro. Mas eu peço para o próximo dia esperar um pouquinho, só um pouquinho, para que eu possa descansar meu nada de vida e tentar bolar um plano todo de novo. Afinal, nada cansa às vezes.
Preciso de um banho. Me sinto suja. Preciso lavar de mim essa sujeira grossa que se juntou na minha pele, e abaixo dela, ao longo da minha vida. E eu me esfrego com força com aquela esponja áspera e aquele sabonete meio fedido que mata quase todas as bactérias, mas não adianta. Eu preciso de um produto que retire as minhas células doentes e me faça feliz outra vez. Porque às vezes eu não consigo sentir nada.
É mais ou menos isso. O nada. O nada me atinge e eu fico de pensamento solto, deixando de viver aquilo que anseio todos os dias. A minha vontade de viver e de ser feliz e de engolir o mundo some e se transforma numa coisa sem forma, sem cor. E eu já não ouço som algum e quando me dou de conta, já passou metade do dia.
E eu choro baixinho porque não aproveitei mais um dia, mais uma semana, mais um ano. O ano já está acabando e eu penso todas as noites naquilo que eu conquistei nestes quase 365 dias: Completamente nada. Mas no fundo eu choro com um pouquinho de satisfação por a noite ter chegado e eu não precisar mais me preocupar em fazer aquelas coisas que eu gostaria de ter tido ânimo para fazer. O dia já acabou mesmo! E daqui a pouco vem o outro. Mas eu peço para o próximo dia esperar um pouquinho, só um pouquinho, para que eu possa descansar meu nada de vida e tentar bolar um plano todo de novo. Afinal, nada cansa às vezes.
Um comentário:
uau maninha...
me arrepiei! hehehe
blog nos meus favoritos já
lovo!!!
Postar um comentário